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História

Torre_da_Igreja_-_RaposaO Património histórico, o passado e as memórias locais e regionais são uma espécie de alicerces sobre as quais se constrói a imagem de cada lugar, traduzida pela realidade administrativa chamada Freguesia.

Trata-se de uma construção que procura não deixar perder de vista as identidades sobre que a terra foi crescendo. Neste sentido o que é e aparece como tradicional, tenderá a tornar-se num investimento e em inovação.

Há certamente quem procure antes de tudo isso, um caminho mais moderno mais à base da competitividade económica e empresarial, ainda que reconhecendo que o património, seja ele qual for, é sempre um recurso potencial.

Mas as duas posições não têm de ser antagónicas. Antes podem aliar-se, um pouco à maneira dos estafetas que correm uma mesma corrida e que sabem que o sucesso final depende da performance do outro e também da forma como é passado e é recebido o testemunho entre os vários parceiros.

Na Freguesia de Raposa, esse passado de identidade e património vem de longe, do tempo lendário que lhe ditou o nome. Invariavelmente ligado à caça, que fez e deu ser a todo o Concelho onde se inscreve a raposa., nome de animal astuto, ficou assim baptizada porque, do que diz a lenda, um intrépido grupo de caçadores se deparou, por aquelas paragens, com um desses espertos e narcísicos animais que logo tentou capturar mas sem sucesso. Não fosse esperto o bicho que tinham na mira e, ainda por cima bonito, pois a mesma lenda diz que era branco como a neve. Persistente os caçadores voltaram várias vezes ao lugar a fim de darem sucesso aos seus intentos mas, apesar de verem o animal com frequência nunca lhe terão conseguido deitar a mão e, por vias da insatisfação, muitas vezes se referiam ao lugar, agora Freguesia do Distrito do Ribatejo, como lugar da Raposa.

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Museu etnográfico da Freguesia de Raposa